Quem não gosta de política é comandado por quem gosta.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Promotores eleitorais propõem 1.174 impugnações a registros de candidaturas cariocas

RIO DE JANEIRO - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) ajuizou 1.174 ações de impugnação de registros de candidatos às eleições nos 92 Municípios do Estado. Do total, 142 impugnações são relativas à Lei da Ficha Limpa, como candidatos com condenação criminal ou por improbidade administrativa proferida por órgão colegiado; rejeição de contas pelo TCU, TCE ou TCM; condenação por captação de sufrágio, abuso de poder político ou econômico.
Segundo o Coordenador do Centro de Apoio às Promotorias Eleitorais, Promotor Rodrigo Molinaro Zacharias, os Promotores de Justiça não têm medido esforços para atuar em defesa do regime democrático, visando à realização de eleições éticas em que, ao final, prevaleça a soberania popular. “O processo eleitoral de 2012 começou, na verdade, no ano passado. E o Ministério Público se preparou para os inúmeros desafios de uma eleição municipal, com o especial ingrediente de aplicação da ‘Lei da Ficha Limpa’. A atuação dos Promotores é apartidária, imparcial e voltada para a lisura do pleito, que é o objetivo da Justiça Eleitoral no ano em que completa 80 anos de existência”.
Analfabetismo, documentação incompleta, falta de desincompatibilização e ausência ou desaprovação de contas de campanhas eleitorais passadas foram outras motivações que levaram às ações.  Nos Municípios de Natividade e Varre-Sai, no Noroeste do Estado, todos os candidatos aos cargos de Prefeito e Vereador tiveram seus registros impugnados, a maioria por falta de documentos: em Natividade, foram 118 ações ajuizadas pelo Ministério Público; em Varre-Sai, 85. Segundo a Promotoria Eleitoral de Natividade, os dois candidatos a Prefeito e 103 dos 116 candidatos a Vereador não apresentaram certidões criminais. Em Varre-Sai, a situação é semelhante: os três candidatos à Prefeitura também não incluíram as certidões criminais, assim como 75 dos 82 candidatos a Vereador.
Em Paracambi, o MP impugnou os registros de 2 candidatos a prefeito. O terceiro – que busca a reeleição – responde por conduta vedada aos agentes públicos, o que pode levar à cassação do registro. Se julgadas procedentes as ações pelo Juízo Eleitoral, os partidos terão de substituir todos os atuais candidatos apresentados.
Desaprovações de contas de campanha referentes ao pleito de 2008 somaram 243 pedidos de impugnação: Rio das Ostras contabilizou 29 ações; Itaboraí, 28; Teresópolis, 12; Volta Redonda, 10. A  ausência de desincompatibilização – ou seja, candidatos que não se afastaram de seus cargos ou funções públicas no prazo previsto em lei – (4 a 6 meses antes do pleito) – para concorrer a mandato eletivo representam 80 pedidos de impugnação, sendo 32 em Teresópolis, 15 em Sapucaia e 10 em Belford Roxo.
O Município com o maior número de impugnações é Nilópolis, na Baixada Fluminense, com 183 ações do MPRJ. A não apresentação dos documentos exigidos pela Justiça Eleitoral é o principal causa do número elevado de impugnações. Muitos candidatos não apresentaram a certidão criminal, a comprovação de escolaridade ou prova de desincompatibilização.
Em Teresópolis, na Região Serrana, cinco dos oito candidatos à Prefeitura e 39 que concorrem à Câmara foram impugnados pela Promotoria Eleitoral. Entre as irregularidades identificadas estão anotações criminais, contas reprovadas e condenação por improbidade administrativa. 
Para o Procurador-Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Lopes, o saldo é positivo e demonstra a efetividade do trabalho desempenhado pelas Promotorias Eleitorais. “O nosso compromisso – dos Promotores, do Centro de Apoio Operacional e da Procuradoria-Geral de Justiça – é com a legalidade e a normalidade das eleições, respaldados na isenção e na credibilidade do Ministério Público”.
Outro número que chama a atenção é o de candidatos com condenação criminal: são 44, sendo 11 deles em Belford Roxo. De acordo com a  Promotoria Eleitoral, todos são candidatos a Vereador. As principais condenações referem-se a estelionato, uso de documento falso e receptação de veículos.  
As ações ajuizadas pelo Ministério Público serão julgadas na primeira instância da Justiça Eleitoral. A Justiça Eleitoral tem até 5 de agosto para julgar os pedidos e, assim, definir os que estarão aptos ou não a concorrer. A partir das decisões, e dos eventuais recursos, as ações de impugnação de registro de candidatura seguem para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) para serem julgadas em segunda instância.

Fonte: Diário Comércio Indústria & Serviço

Quem não gosta de política é comandado por quem gosta.


Brasil tem candidatos únicos em 122 cidades


Da Redação 
Em Mato Queimado, no Rio Grande do Sul, o resultado da eleição já é conhecido mais de dois meses antes da contagem dos votos. Na Cidade de menos de 2 mil habitantes, o prefeito será escolhido sem disputa. Assim como lá, outras 121 cidades brasileiras estão nessa situação, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O prefeito da cidade gaúcha, Orcelei Dalla Barba, disse que a comunidade local “não quer disputa”. Será a quarta eleição nos mesmos moldes, com um revezamento de partidos no comando da cidade. Desde a criação do município, a eleição é decidida assim, sem disputa. Minas Gerais é campeão em número de municípios com candidatos únicos, seguido pelo Rio Grande do Sul.
O PMDB e o PSDB são os partidos que mais serão beneficiados nesta eleição. Dados do TSE mostram que a falta de disputa alcança o equivalente a 2,2% dos municípios brasileiros nas eleições deste ano. No pleito passado, em 2008, 180 municípios escolheram seus prefeitos assim.
Os números oscilam a cada eleição, sem uma tendência de crescimento ou de queda. É um fenômeno suprapartidário: os candidatos únicos desta eleição estão filiados a nove partidos. O eleitor terá três opções de voto: candidato único, nulo ou branco. (PARECE BRINCADEIRA)
Pelas regras, nessas cidades, o candidato precisa de um voto a mais além do total de votos válidos. Nulos e em branco não valem. Onde há segundo turno, se houver apenas um candidato e ele receber um voto, terá vencido o primeiro turno e irá para o segundo com a necessidade de receber um voto válido para ser eleito.

 

sábado, 7 de abril de 2012

Amorim é o campeão dos super salários do ministério de Dilma

8 de abril de 2012

R$ 46,1 mil: Amorim é o campeão dos super salários do ministério de Dilma

Salário de 13 ministros extrapola teto de R$ 26,7 mil
Levantamento feito nos 38 ministérios da presidente Dilma Rousseff revela que um terço dos titulares das pastas engorda os rendimentos com a participação em conselhos de estatais

Eugênia Lopes
Artifício largamente empregado em governos passados para proporcionar uma remuneração de mercado a integrantes do primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios, os conselhos de administração e fiscal de estatais e empresas públicas continuam a ser usados para turbinar os salários de ministros de Estado.
Levantamento feito pelo Estado nos 38 ministérios do governo da presidente Dilma Rousseff aponta que um terço dos ministros integra hoje uma elite do funcionalismo com supersalários que ultrapassam o teto salarial de R$ 26.723,15. São 13 ministros que engordam seus rendimentos com jetons por participação em conselhos de empresas.
O campeão é o ministro da Defesa, Celso Amorim, que acumula seu salário com o pró-labore de R$ 19,4 mil pagos pela participação no Conselho de Administração da Itaipu Binacional. São R$ 46,1 mil mensais brutos de remuneração.
A renda do ministro poderia ainda ser maior, se não houvesse o abate teto, mecanismo que impede Amorim de acumular na integralidade seus vencimentos de ministro da Defesa com a aposentadoria do Itamaraty. Diplomata de carreira, Amorim é aposentado do Ministério das Relações Exteriores desde 2007.
No comando da área econômica do governo, os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, estão empatados na segunda posição do ranking dos mais bem pagos da Esplanada, com renda mensal bruta de R$ 41,5 mil.
Ambos são conselheiros da Petrobrás e da BR Distribuidora, com jetons que alcançam quase R$ 15 mil mensais. Miriam Belchior poderia ganhar ainda mais: como titular da pasta do Planejamento, ela é obrigada a fazer parte do Conselho de Administração do BNDES mas, segundo sua assessoria, abriu mão de receber o pró-labore de R$ 6 mil por essa participação.
O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) engorda o salário com jetons de dois conselhos: é presidente do Conselho de Administração do BNDES, onde ganha R$ 6 mil mensais brutos, e integra também o BNDESPar, recebendo R$ 5,3 mil.
Braço direito de Dilma, Pimentel usufrui de R$ 38,1 mil por mês de renda. O vencimento do ministro da Ciência e Tecnologia é inferior ao do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, que acumula o salário de ministro com os jetons de duas empresas: BrasilPrev e BrasilCap, chegando a ganhar R$ 38,7 mil mensais.

Conexões
O pagamento de jetons por estatais ou empresas públicas aumenta a renda de mais oito ministros. A maioria deles participa de conselhos que têm relação com as respectivas pastas. É o caso do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que integra dos conselhos da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e da Finep, elevando sua renda mensal bruta para R$ 32,6 mil.
Para tentar pôr um freio nos supersalários, o governo federal decidiu encaminhar projeto de lei complementar que regulamenta o artigo 37 da Constituição. Esse dispositivo estabelece que nenhum servidor público pode ganhar mais que a remuneração de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ocorre que o artigo não foi regulamentado até hoje, deixando brechas para os megassalários.

sábado, 10 de março de 2012

SERÁ QUE VÃO MELHORAR O PLANO DE CARREIRA??

É pessoal será que alguém começou a abrir os olhos e ver que os militares estão a cada dia sentido- se mais desvalorizado?



BAIXAR BOLETIM CLIQUE AQUI

Parece que começaram a pensar, vamos ver o que isso vai dar. LEIAM ABAIXO.

Sai no BOLETIM ESPECIAL Nº 01/2012 DE 02 DE MARÇO DE 2012  (na página 05 do documento), a PORTARIA Nº 134, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2012, é uma ordem para iniciar um grupo de estudo com a participação de várias unidades do Exército para:

- Estudar a cria ção de graduações intermediárias, em relação às existentes, como estímulo à carreira

das praças.

- Estudar os interstícios em cada posto/graduação a fim de propor, se for o caso, novos parâmetros
que proporcionem o melhor aproveitamento do militar ao longo da carreira.

- Estudar a regulamentação de um “Plano de Demissão Voluntária” (inatividade proporcional
remunerada).

- Criar novos cargos administrativos para os oficiais QAO, subtenentes e sargentos do Quadro
Especial (QE).

- Ampliar a oferta de cursos militares e de cursos civis de interesse da Força.

- Reduzir o emprego de militares combatentes em atividades administrativas.

- Estudar novas perspectivas de carreira para os quadros.

- Estudar o estabelecimento de novos requisitos básicos de desempenho para ingresso em quadros de
acesso (QA) à promoção, vinculando-os à capacitação continuada ao longo da carreira.

- Incrementar a participação de militares nos programas governamentais de capacitação/especialização
no exterior.