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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Procuradoria investiga 15 convênios do Turismo com associação



     O Ministério Público Federal está investigando 15 convênios assinados pelo Ministério do Turismo com a Abetar (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional) entre 2006 e 2010.
De acordo com a Procuradoria, já foram abertos três inquéritos civis e um policial. Os convênios previam a organização de eventos e estudos sobre o setor de avião regional. As investigações começaram em 2008 quando procuradores de São José dos Campos começaram a pesquisar seis convênios envolvendo com a Abetar, com valores que variavam de R$ 56 mil a R$ 447 mil. No ano passado, os procuradores começaram a investigar convênios relacionados com a Copa do Mundo de 2014. Segundo o Ministério Público, as investigações mostram que houve desvios e má utilização de recursos públicos. Além disso, a procuradoria afirma que empresas contratadas pela Abetar estavam no nome de pessoas ligadas ao presidente da entidade. Segundo os procuradores do caso, embora as evidências sejam conclusivas, ainda é preciso fazer mais investigações antes da apresentação de uma denúncia. Os convênios com essa associação também estão sendo investigados pela pela Controladoria-Geral da União. A reportagem entrou em contado com a Abetar, mas ainda não teve resposta.
     No dia 9 deste mês, a Polícia Federal deflagrou a Operação Voucher, que investigou um suposto esquema de desvios relacionados a convênio firmado entre a ONG Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável) e o Ministério do Turismo para capacitação profissional no Amapá. Ao todo, 36 pessoas foram presas, incluindo o então secretário-executivo do ministério, Frederico Silva da Costa, que estava na pasta desde 2003. Todas já estão soltas.
      As investigações, que começaram em abril deste ano, apontam que os R$ 4 milhões do Ministério do Turismo que deveriam treinar pessoas no Amapá foram desviados por meio de todo o tipo de fraude, incluindo ONG de fachada, notas fiscais falsas e a conivência de funcionários públicos.

Fonte: Jornal de Floripa

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